08/04/2019 07h22 - Por: Assessoria
Com o apoio do vereador Romualdo Ramim (PDT), um grande problema que vem causando transtornos há mais de cinco anos, principalmente para os mototaxistas da área central de Dourados, está com os dias contados. Abandonado desde 2014, o ponto de mototáxi localizado na Rua Hayel Bon Faker esquina com a Avenida Marcelino Pires vai ter as obras retomadas e deve ser concluído em até 40 dias. A confirmação foi feita pela secretária interina de Obras Públicas, Marise Aparecida Bianchi Maciel, durante reunião com o vereador.
"A conclusão deste ponto de mototáxi é uma das nossas principais lutas. Desde o início do nosso mandato temos reunido com representantes das secretarias responsáveis, para cobrar e viabilizar o fim das obras. Em situação total de abandono, o local não oferece estrutura mínima para que os profissionais possam trabalhar, como por exemplo, um banheiro. Ainda, principalmente nas noites e nos finais de semana, o local está sendo utilizado para o consumo de drogas e outras práticas ilícitas, conforme vários comerciantes e moradores próximos já denunciaram", explicou Ramim.
O mototaxista Valdeires Xavier Tavares, o ‘Xavier’, de 50 anos, relatou a situação do local. "Não temos as mínimas condições para trabalhar e por isso enfrentamos diariamente uma situação muito difícil aqui. Não há banheiro, iluminação e local para sentar, tudo o que tem, foi improvisado por nós. Somos cerca de 20 profissionais que trabalham todos os dias aqui e a realidade é que nos sentimos completamente esquecidos pelo Poder Público", desabafou.
A Prefeitura iniciou a construção do ponto junto com outras 13 obras, após ter se reunido com taxistas e mototaxistas em dezembro de 2013, quando ouviu as reivindicações das duas categorias.
Depois de concluído, o ponto terá espaço para cobrir oito motocicletas. Também vai ter um banheiro e bancos de concreto.
As obras fizeram parte de um único projeto e por isso uma empresa foi contratada para executar todo o serviço. Na época, em vez de começar todas as construções e reformas de uma só vez, a empresa concentrou toda a equipe de trabalho em duas ou três unidades por vez, sendo a estratégia adotada pela Prefeitura para maior agilidade às obras e para que não houvesse prejuízo tanto à população que precisasse dos serviços, quanto ao trabalho dos profissionais.
O pacote de obras custou R$ 503,1 mil, oriundo do Fundo Municipal de Urbanismo (FMU), e incluiu além da construção desse ponto, outro na Rua João Rosa Góes, além de cinco novos pontos para taxistas e a reforma de outros seis já existentes.
