17/06/2019 08h09 - Por: Assessoria
O vereador Olavo Sul (Patriota) usou a tribuna, durante sessão ordinária de segunda-feira (10), para cobrar a Administração Pública, através da Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde) sobre o atraso nos pagamentos de funcionários da UTI do Hospital da Vida.
Com o anúncio da desativação dos serviços da UTI, a partir de segunda-feira (10), por conta de atrasos no pagamento que somam cerca de R$ 10 milhões, a população ficou assustada com situação. Porém uma decisão liminar do juiz César de Souza Lima proibiu a desativação da unidade de tratamento intensivo.
"O que nos assusta é o valor da dívida da Fundação de Saúde para com a empresa que administra a UTI do Hospital da Vida, mesmo com os valores de recursos repassados para a saúde pública de Dourados nesses últimos meses. Infelizmente um hospital deste porte precisou que sua UTI funcionasse por uma decisão liminar, portanto provisória, é de assustar toda a população que depende deste atendimento", ressaltou o vareador.
Existe a informação que o Governo do Estado Mato Grosso do Sul repassou para o setor da saúde de Dourados R$ 15,6 milhões em apenas cinco meses, somente para o Hospital da Vida, o Estado transfere um milhão por mês, e que esses repasses estão em dia.
Funcionários disseram ao vereador que os pagamentos de médicos e outros servidores estariam atrasados e a falta de materiais básicos e estrutura de trabalho também estariam dificultando os atendimentos.
"A pergunta que está na cabeça dos douradenses e que eu trago a esta tribuna é: Como pode a Fundação de Saúde e, por consequência, o município de Dourados ter dívidas tão grandes e a situação da nossa saúde estar assim, mesmo recebendo quantias elevadas para manter a saúde pública? Estaremos cobrando explicações através de requerimentos", questiona Olavo.
Foi divulgado no Diário Oficial do Município nesta quinta-feira (13), um decreto assinado pela prefeita Délia Razuk (PR) determinando a intervenção do Município nas atividades exercidas pela Funsaud.
"Mesmo assim estaremos cobrando informações por requerimentos dos responsáveis" finalizou Olavo.
