‘Não podemos fazer da saúde pública um Big Brother Brasil’, alerta Marcelo Mourão 
Para Marcelo Mourão, não será gravando vídeos na internet que os problemas serão sanados
Foto: Valdenir Rodrigues/CMD
11/05/2021 10:51

“Não podemos fazer da saúde pública um Big Brother Brasil local”, criticou o vereador Marcelo Mourão (Podemos) ao usar a tribuna na 15ª sessão da Câmara Municipal de Dourados. Na avaliação dele, os problemas enfrentados pela saúde douradense não serão resolvidos por meio de vídeos publicados nas redes sociais, mas com ações concretas. 

“A gravação de vídeos é lícito, é importante, mas só isso não resolve. É extremamente necessário apresentar, sugerir soluções concretas para amenizar e até mesmo resolver essas deficiências que a saúde enfrenta”, afirmou Marcelo. 

Recentemente o vereador defendeu que a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) passe por um ‘choque de gestão’ e sugeriu que a prefeitura tome como exemplo as coordenações dos postos de saúde Ramão Vieira (Vila Cachoeirinha), Vila Rosa e Ouro Verde. 

“Sugiro que o município estude juridicamente a possibilidade de tomar a administração desses postos e implantar na UPA. São unidades exemplos em Dourados. Não estou desmerecendo os profissionais da UPA, mas acredito que seguindo o modelo de gestão dos postos citados, amenizariam os problemas da única unidade de pronto atendimento da cidade”, disse Marcelo. 

Ontem (10), o vereador enfatizou que os desafios da saúde douradense são muitos, sobretudo neste tempo de pandemia da Covid-19, mas que confia no trabalho do prefeito Alan Guedes (PP). 

“A campanha política já acabou. Alan Guedes é o prefeito de Dourados, e eu tenho certeza que o nosso prefeito tem buscado de forma incansável, soluções para resolver os problemas da UPA, que são pontuais, assim como os do PAM (Posto de Atendimento Médico) e UBS’s (Unidades Básicas de Saúde)”, ressaltou. 

Por fim, Marcelo Mourão concluiu sua fala destacando a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde), que prevê o fortalecimento das unidades básicas de saúde, chamadas de atendimentos primários, assim como valorização das unidades secundárias, como, por exemplo, UPA e PAM, e terciária, o Hospital da Vida. 

“Com os postos de saúde bem organizados, com coordenadores comprometidos, tenho certeza que a UPA, Hospital da Vida, o PAM iriam ser ‘desafogados’. É isso que a OMS pede, que essas unidades sejam fortalecidas, equipadas e profissionais valorizados”.

Texto/Fonte: Assessoria