Liandra da Saúde cobra pactuação entre municípios para liberar leitos de enfermaria
 Liandra encaminhou indicação ao prefeito Alan Guedes e ao secretário de Estado e Saúde, Geraldo Resende alertando quanto a falta de vagas em enfermaria
Foto: Valdenir Rodrigues
31/05/2021 12:22

A vereadora Liandra da Saúde (PTB) protocolou indicação na manhã desta segunda-feira (31), na Câmara Municipal, solicitando ao prefeito Alan Guedes (PP) e ao secretário de Estado e Saúde, Geraldo Resende, providências no sentido de promover uma pactuação entre os 33 municípios que compõe a macrorregião de Dourados, no atendimento aos pacientes no município, principalmente na liberação de leitos de enfermaria em seus respectivos hospitais.

De acordo com a vereadora, que tem acompanhado de perto a situação crítica dos hospitais da rede pública, em Dourados já tem ocorrido fila por um leito de enfermaria nas unidades hospitalares da cidade, sendo que boa parte são pacientes vindos de outras localidades.

Neste sentido, Liandra da Saúde reforça a necessidade de uma cooperação mútua entre os municípios que dispõe de leitos de enfermaria para que não ocorra a superlotação nos hospitais de Dourados, como tem acontecido não só neste período de pandemia, mas há anos. “Todos os municípios vizinhos recebem verba Covid, então que estes recursos sejam aplicados da melhor forma e que nos ajudem pelo menos em leitos de enfermaria”, ressalta a vereadora. “Já temos fila para leitos em enfermaria em Dourados!”, completou.

De acordo com o último boletim epidemiológico, distribuído ontem (30) pelo Comitê de Gerenciamento de Crise do Coronavírus, foram registrados 312 casos novos da doença no município e 10 óbitos, sendo três de outras localidades. Segundo consta, nesta segunda-feira, 61 pacientes aguardam por um vaga em leitos de UTI em Dourados.

 

LOCKDOWN

Com relação ao lockdown de 14 dias decretado pela Prefeitura, a vereadora considera que é uma medida extrema que sacrifica a economia, no entanto avalia que devido afrouxamento dos cuidados, como distanciamento social, uso de máscara e higienização fez com que atingíssemos os números alarmantes de casos positivos e óbitos, além da falta de vagas nos hospitais. “Se as medidas básicas de biossegurança fossem tomadas, poderíamos inclusive diminuir o toque de recolher. Mas sabemos que não é tão simples assim, ainda mais a cidade sendo responsável pelo atendimento de outros 33 municípios que compõem a macrorregião. É necessário uma cooperação mútua”, reforça.

 

 

 

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