A vereadora Lia Nogueira (PP) apresentou nesta terça-feira (15) um ofício à prefeitura, direcionado para a Secretaria Municipal de Saúde, cobrando a retomada com urgência dos exames de densitometria óssea que eram realizados exclusivamente no CAM (Centro de Atendimento à Mulher).

Considerado de custo elevado, o exame de média e alta complexidade que detecta, entre outros problemas, a osteoporose e doenças mamárias graves, está há mais de um ano sem ser realizado na unidade. Segundo apurado por Lia, diariamente eram realizados no CAM uma média de 10 exames de densitometria óssea. 

“Eram pacientes de Dourados e região que realizavam aqui no nosso município este exame de alto custo, pessoas que não tinham e não têm condições de arcar com um exame tão caro. Entre os pacientes, homens e mulheres sendo a maioria, idosos. Usuários do SUS que agora não estão tendo direito a esse benefício como preconiza o Ministério da Saúde”, esclarece Lia Nogueira.

Os exames de densitometria óssea deixaram de ser feitos logo que o aparelho utilizado para o procedimento apresentou problemas. Desde então, a coordenação do Centro de Atendimento à Mulher, tem feito uma série de solicitações junto ao município, para que seja celebrado um novo contrato de manutenção. 

Os contratos entre a Prefeitura de Dourados e empresas especializadas, previam todo tipo de assistência necessária para que os exames custeados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) não fossem prejudicados.

Além de cobrar a reativação do serviço na Rede de Saúde Pública de Dourados, considerado essencial para o tratamento de doenças graves, Lia Nogueira quer explicações do município sobre o motivo de não ter sido celebrado um novo contrato. 

“Não se pode admitir um exame tão importante como esse para detectar e auxiliar no tratamento de doenças graves, não estar sendo feito em Dourados há quase um ano e meio. Além da densitometria ser oferecida pelo SUS aqui no nosso município somente em um lugar, na Clínica da Mulher, agora tem o agravante dos pacientes não terem mais acesso a ele. É uma situação que enquanto vereadores, fiscais da população, nós não podemos de forma alguma admitir”, ressalta Lia.