18/04/2018 11h29 - Por: Assessoria

O vereador Elias Ishy (PT) enviou um requerimento à secretaria municipal de Saúde solicitando informações referentes à eficácia da Lei Ordinária nº 4.031, de 26 de agosto de 2016, de sua autoria, que estabelece mecanismos para coibir a prática de trote ao Samu (Serviço de Assistência Médica de Urgência) em Dourados. O parlamentar quer saber se foram realizados os encaminhamentos para sua aplicação.

De acordo com a resposta da prefeitura, enviada por meio do secretário Renato Vidigal, "como forma de auxílio para implementação da Lei, o Samu vem realizando campanhas educativas no município através dos meios de comunicação". Para o vereador, um retorno satisfatório, pois a Lei deve ser uma ferramenta eficiente e garantidora da paz social.

Segundo a legislação, é instituída uma multa aos proprietários de linhas telefônicas cujos aparelhos sejam originados trotes para o Samu, que resultem em frustrações pela inexistência de fatos anunciados. O projeto tem como objetivo de aperfeiçoar o atendimento com a redução de casos e os consequentes prejuízos aos cofres públicos pelas falsas ocorrências.

Em 2011, foram 12.678 trotes ao Samu, três vezes maior que número de atendimento. A prática estava preocupando as autoridades ao longo do tempo porque existe a possibilidade de uma viatura ser enviada a uma falsa urgência, enquanto poderia ser deslocada para atender um caso de real necessidade.

Em 2017, foi contabilizado o equivalente a 8474 casos. Nas chamadas registradas neste aspecto, de janeiro a março de 2017 e 2018, o número caiu aproximadamente 85%. No ano passado, foram 2917 chamadas neste período, enquanto deste ano foram 444. "É notável a evolução com as mudanças comportamentais, resultado da prevenção", finaliza Ishy.