Junior Rodrigues discute melhorias para Rede de Economia Solidária de Dourados
11/04/2019 12:40

11/04/2019 12h39 - Por: Assessoria

Na manhã de ontem (10), o vereador Júnior Rodrigues (PR), juntamente com os vereadores Marinisa Mizogushi (PSB) e Sérgio Nogueira (PSDB), em nome da Comissão de Assistência Social, se reuniu com os representantes da Central de Comercialização da Rede de Economia Solidária de Dourados e da Associação Mulheres em Movimento que solicitou apoio para fomentar a comercialização local de artesanato, que hoje é gerida por um grupo de 20 empreendedores.

Através de requerimento escrito, a Central de Comercialização explicou que o objetivo principal é contribuir para a melhoria das condições de vida dos empreendedores solidários através da comercialização de seus produtos e que, apesar de a prefeitura oferecer apoio no pagamento de luz, aluguel e telefone, os recursos têm sido reduzidos a cada ano. Além disso, o convênio com a rede se encerra em maio de 2019 e, por isso, pedem para serem contemplados pelas emendas impositivas de orçamento.

Em resposta à solicitação feita pelo grupo, Júnior e Marinisa se reuniram nesta quinta-feira (11) com a secretária municipal de Agricultura Familiar, Kellen Christiany, para definirem estratégias de apoio à rede. A secretária apresentou, então, um aditivo que visa renovar o convênio com a Central e, além disso, ficou de consultar a procuradoria geral para analisar a possibilidade de comercializar na Festa do Peixe os pescados fornecidos pelo grupo.

Os vereadores definiram, ainda, que entrarão em contato com a secretaria de Fazenda para estudar a possibilidade de criar uma gestão que possa beneficiar a rede solidária nas demais necessidades.

Preocupado, o vereador destaca que "algumas famílias dependem da comercialização dos seus artesanatos para suprir suas necessidades básicas. Por isso, o apoio financeiro irá contribuir como alternativa para minimizar a desigualdade social e oferecer melhor qualidade de vida a esses artesãos".

A Economia Solidária constitui uma política nacional de educação, viabilizando processos que contemplam as necessidades do indivíduo, principalmente aqueles que se encontram em tratamento de saúde ou em estado de vulnerabilidade social. Assim, além do claro respaldo financeiro que a comercialização gera, muitos artesãos encontram em seus trabalhos uma terapia ocupacional que diminui os efeitos de doenças psicossomáticas, como a depressão, por exemplo.


Junior Rodrigues e Marinisa Mizoguchi em reunião com a secretaria de Agricultura Familiar (Foto: Assessoria)

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