Ishy pede que governador reveja decisão sobre Escola Nelson de Araújo
Elias Ishy durante encontro com pais e professores da escola
Foto: Assessoria
03/12/2019 10:52

Com 51 anos de serviços prestados à educação, a Escola é referência no Estado

 

A Comissão de Educação tem acompanhado a situação da Escola Nelson de Araújo em Dourados. Nas últimas semanas, os vereadores Elias Ishy (PT) - presidente e Daniela Hall (PSD) - vice participaram de agendas na unidade e na secretaria de educação para tentar buscar alternativas ao impasse. Eles somam na luta com a Associação de Pais e Mestres para em manter a qualidade do ensino no local. “Com 51 anos de serviços prestados à educação, a Escola é referência”, afirma o parlamentar.

Durante a sessão desta segunda-feira (02), diante da manifestação pedindo a manutenção da Escola na Rede Estadual, Ishy indicou a Câmara a fazer um documento infra-assinado (ou seja, por todos os vereadores), solicitando ao governador Reinaldo Azambuja que reveja a decisão de transferir a unidade para o município. A reivindicação é de que as estruturas física e funcional sejam mantidas pelo Governo do Estado para o pleno funcionamento da entidade que, atualmente, conta com 37 funcionários.

Com aproximadamente 300 alunos que estudam do 1° ano ao 5° ano, a instituição desde que passou a participar das avaliações de larga escala, aplicadas pelo MEC, vem apresentando resultados crescentes, ultrapassando a meta estabelecida para 2021 e ocupando o lugar de destaque no Estado com a nota do IDEB de 7,4 (2015). “A situação que vai muito além de uma estrutura física, pois estamos falando da segunda melhor do Estado de educação em séries iniciais. Envolve, portanto, a história de várias famílias”, explica Ishy.

Segundo ele, a comunicação e a mudança relacionada a esse ato governamental foram realizadas sem diálogo, sem construção com a comunidade escolar. De acordo com o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação em Dourados) ainda, diante da situação financeira atual do município, essa ação pode deixar profissionais excedentes, contratados sem emprego, alunos sem aulas e sobrecarregar a Rede Municipal e isso pode significar futuramente o de fechamento da unidade. “Contamos com a sensibilidade do governo, pois a esta cabe uma decisão política”, finaliza o vereador. 

Texto/Fonte: Assessoria