Elias ishy fiscaliza processos da negociação salarial, educação especial e indígena
Vereador esteve na prefeitura até o período vespertino tentando mediar reivindicações da categoria
As professoras Maria Regina e Cristiane Machado, juntamente com o vereador, foram recebidas pela secretária, Ana Paula Benitez e sua equipe jurídica, para tirarem as dúvidas
Foto: Assessoria
18/02/2022 09:12

O vereador Elias Ishy (PT) esteve nesta quinta-feira (17) até o período vespertino na prefeitura de Dourados em defesa de várias pautas, fiscalizando processos como da educação especial e indígena. Além disso, o parlamentar participou da Assembleia do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação em Dourados) pela mobilização do piso e pela negociação salarial. Ele apoia o aumento de 33,24% no piso, conforme a Lei Federal 11.738/2008 - criada no governo do Partido dos Trabalhadores. Ishy lembra que na abertura do ano legislativo, o prefeito Alan Guedes, inclusive, afirmou que o município está preparado do ponto de vista fiscal e tributário para cumprir a Lei com responsabilidade. O vereador apontou que o diálogo deve ser permanente e defendeu o calendário para essas tratativas. Após muita luta, o Simted e o Sinsemd (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Dourados) se reuniram com representantes da administração municipal para tratar do assunto, mas a proposta da administração seria a mesma apresentada no ano passado na Câmara, aumento linear para os servidores, com os 5% para esse ano. Para o sindicato, não houve avanço. Uma assembleia foi marcada para a terça-feira (22), às 8h, para deliberar sobre o posicionamento da categoria frente a essa situação. Pela educação indígena, em defesa também das mulheres, foram protocolados documentos na secretaria com posicionamentos relacionados ao processo seletivo atual, quanto à classificação das gestantes, sobre a prioridade ao indígena para assumir a vaga na disciplina de Cultura, bem como a exigência da comprovação de residência com a Comissão de Liderança. As professoras Maria Regina e Cristiane Machado, juntamente com o vereador, foram recebidas pela secretária, Ana Paula Benitez e sua equipe jurídica, para tirarem as dúvidas. A Comissão deverá realizar uma análise de todos os fatos que tiveram conhecimento e apresentar os demais apontamentos ao governo, baseada na legislação quanto à educação indígena, respeitando suas particularidades. Segundo Ishy, é uma tentativa de dialogar sem necessidade de judicialização. Quanto à educação especial, o vereador encaminhará um requerimento, que é um documento oficial questionando sobre o processo. Um dos motivos é o critério de contratação, por não ser classificatório, a experiência exigida, a participação de mulheres grávidas e o contato com o docente. De acordo com informações, com a centralização na secretaria, os alunos perdem em qualidade, principalmente com o vínculo e toda a construção no ensino, já que as escolas conhecem a realidade de cada um. Outra informação é de que existe um termo que rege o edital e o parlamentar quer ter acesso ao documento.

Texto/Fonte: Assessoria