02/04/2018 19h31 - Por: Assessoria Parlamentar
Com mais de 30 casos e 10 mortes com suspeita de gripe H1N1 no estado vizinho de Goiás, a vereadora Daniela Hall (PSD) está alertando a Prefeitura de Dourados para realizar o plano preventivo contra a falta de estoques da vacina contra influenza A (H1N1) Influenza A (H2N3) e influenza B nas unidades de Saúde do Município. Segundo a parlamentar, dados do Secretaria Estadual de Saúde, mostram que MS já registrou esse ano 56 casos suspeitos, sendo o principal sintoma a Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Por causa dos registros, a presidente da Câmara Municipal de Dourados, defende que a Prefeitura inicie imediatamente a divulgação da campanha de vacinação, que esse ano começa no dia 17 de abril em todo País. Para ela, é preciso mobilizar a população para se imunizar e evitar mortes por causa da doença. A vereadora também cobrou informações do município em relação a possíveis notificações da doença e a possibilidade de antecipar a campanha, se necessário. "Nossa intenção é imunizar o maior número de pessoas, se possível ultrapassar a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, além de evitar a falta de doses, a exemplo do que lamentavelmente ocorreu em anos anteriores. Para isso é necessário um planejamento da Saúde de Dourados para que as unidades se mantenham abastecidas durante todo o período da campanha. Com o surto da doença no estado vizinho, o cuidado em nossa cidade deve ser redobrado. Além disso a campanha começa em abril e até agora o município não iniciou a campanha de divulgação ", sugere.
Daniela também alerta para as quedas nas temperaturas que fazem com que as infecções virais sejam mais facilmente disseminadas e cobra informações da Prefeitura sobre a estrutura que o município vai oferecer em casos suspeitos da doença. "Estamos enfrentando graves crises na Saúde como a falta de médicos e estrutura hospitalar. Queremos saber se de alguma forma isso pode atrapalhar a campanha, se haverá doses suficientes e se, no caso de surto o município está preparado. Essas questões devem ser planejadas antes do inverno, período em que a disseminação do vírus acontece de forma mais fácil", destaca.
Mortes.
Esse ano Mato Grosso do Sul já registrou um caso de morte por influenza. Em 2017 foram seis mortes e em 2016, quando ficou em 4° lugar do país em casos de Influenza, o Estado registrou 103 óbitos, ou seja, uma morte a cada três dias.
O ano de 2016 foi o período de maior número de óbitos por gripe desde 2009, quando a gripe "A" chegou no Estado. Em geral, os casos mais graves acontecem durante o inverno. Apenas o H1N1 matou 95 pessoas e a gripe comum causada pela influenza "B" fizeram 7 óbitos e a influenza 2, fez uma vítima fatal.
Prevenção
A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). Cuidados simples podem evitar a contaminação, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração (cansaço extremo).
