Atendimento ao dependente químico é tema de debate proposto por Marcelo Mourão
Vereador Marcelo Mourão propõe amplo debate sobre dependentes químicos
Foto: Assessoria
12/04/2022 10:46

 

Na tribuna do Legislativo Municipal de Dourados, durante a realização da 10ª sessão ordinária, o vereador Marcelo Mourão (Podemos) propôs a realização de um debate para discutir o atendimento a dependentes químicos de forma geral. O vereador quer saber como a prefeitura pode cuidar não apenas do dependente, mas também da sua família.

Marcelo Mourão disse        que “não é possível ignorar essas pessoas, fazer de conta que elas não existem”. De acordo com o vereador, “o problema esta aí, estampado, é só olhar a nossa volta que vamos nos deparar com uma situação semelhante e não temos como ou para onde encaminhar essas pessoas”.

Os pontos de concentração de usuários de drogas que vivem em situação de exclusão, dormindo nas ruas são vários em Dourados. Como exemplo ele citou locais como o entorno da Praça Mário Correia e região do Ubiratan e ressaltou que à medida que a cidade cresce o índice só aumenta. São pessoas do próprio município, mas também de outros locais do país.

“Recentemente estive com um jovem de Mundo Novo que está nas ruas Dourados desde antes da pandemia. Ele enfrenta uma depressão muito grande, conheceu o crack e não largou mais. Ele tem a mãe e um filho de sete anos, com os quais o colocamos em contato via chamada de vídeo e vimos ali uma situação triste, que mexeu muito comigo”, relatou o vereador.

Para Marcelo Mourão, o caso desse rapaz é apenas mais um em meio a milhares e nós precisamos discutir amplamente esse assunto e buscar uma solução não só para o usuário, mas para sua família. “Sempre tem alguém chorando e sofrendo por cada um que está nas ruas e, na maioria das vezes são mães, como a desse jovem de Mundo Novo”.

A proposta do vereador e de levar à prefeitura a necessidade de uma secretaria municipal de atendimento ao dependente químico e sua família. Paralelo a isso o vereador encaminhou pedido para um debate “onde possamos provocar essa discussão enquanto é tempo, porque as pessoas estão aí, clamando por socorro e precisamos atendê-las”, finalizou.

 


 

Texto/Fonte: Assessoria